
#BRUTO - CAPÍTULO 2
HENRIQUE BRANDÃO
Algumas semanas antes - Mato Grosso do Sul
Era noite de sexta feira e, depois de um dia de
trabalho pesado na fazenda, eu tinha três coisas na cabeça.
F...
Beber.
F...
Vesti a camisa xadrez e dobrei as mangas até os cotovelos. Abotoei a calça jeans e calcei as botas de cano curto.
- Se arrumando todo. - Aquela era a voz de minha mãe parada na soleira da porta.
Eu sorri e enfiei a carteira no bolso traseiro da calça, observando seu reflexo pelo espelho.
- Você acha que a Cátia vai deixar você colocar os pés no rufião de novo?
Rufião era o único bar nas redondezas e, se alguém estivesse a fim de encher a cara, dançar ou pegar algumas moças, aquele era o lugar. Cátia era a dona do local e, apesar de seu tamanho, ela lidava bem com brigões bêbados. O problema foi quando ela me viu
fodendo uma das garçonetes num canto escuro atrás do Rufião. Ela e o marido da garçonete armaram a maior confusão. Para amansar a morena enfezada, eu pretendia chegar um pouco antes e dar a ela o que estava precisando. Uma boa foda em cima daquele balcão.
- Sei como lidar com ela.
Ela resmungou algo enquanto me deixava só...
- Não preciso saber das suas safadezas, só não me apareça todo esfolado igual a um gato brigão - ralhou-me.
***
- É muita cara de pau essa sua né, Henrique. - Cátia largou o pano cheirando a álcool que passava para lustrar o vidro do balcão.
As cadeiras estavam sobre as mesas, ela estava
terminando de limpar o local. O cheiro de desinfetante ainda estava no ar, mas, assim que as pessoas começassem a chegar, seria substituído por álcool, cerveja derramada e suor.
Eu me aproximei dela em silêncio com um sorriso no canto dos lábios. Enquanto desabotoava minha camisa, ela umedeceu os lábios e pousou as mãos sobre a cintura.
- Vem aqui - exigi.
Contrariada, ela obedeceu.
- Você sabe exatamente como as coisas são.
- Quando Cátia chegou mais perto, puxei-a pela cintura.
Pressionei minha ereção dura contra seu corpo. - Agora, olhe no meu olho e diga que não quer o meu amigo aqui enfiado nessa sua b... gulosa.
Um gemido escapou de seus lábios e os dedos dela acariciaram os músculos do meu peito.
- Se for para dividir você com todas as xoxotas da cidade, então eu passo a vez - replicou com a voz em um sussurro.
- Tem certeza? - Uma de minhas mãos deslizou por seus peitos por cima do vestido florido, apertei-o em minha mão e continuei explorando seu corpo, descendo pela cintura até chegar em seu traseiro arredondado e pequeno. - Porque eu adoro enfiar a
cabeça roliça bem aqui. - Ergui a barra do vestido curto e logo minha mão já estava por dentro de sua calcinha, acariciando seu traseiro.
Cátia arranhou meu peito de leve e inclinou a cabeça para trás, aquela mulher tinha um fogo, mas era ciumenta demais.
- Eu vou entrar duro, você só precisa pedir.
Meu amigo está latejando aqui, louco para se enterrar em você.
Ela apoiou suas pequenas mãos sobre meus ombros e subiu em mim, tirando os pés do chão.
Fogosa! Suspensa em meu corpo, eu a carreguei até o balcão, tomando sua boca em um beijo. Ela derrubou meu chapéu e puxou meus cabelos enquanto eu arrancava sua calcinha com urgência. Meus dedos acariciaram sua intimidade escorregadia, ela gritou quando eu enfiei dois dedos de uma única vez e, com o polegar, esfreguei a carne rosada e inchada, seu ponto de prazer que também precisava de minha atenção.
- Hum... - gemeu quando abriu minha calça e deixei minha ereção à mostra.
Com um movimento rápido, segurei meu p.. e o esfreguei em sua b......
- Calma, isso tudo já vai estar dentro de você.
- Afastei-me e coloquei o preservativo para continuar de onde havia parado.
Estoquei sua b... com um movimento rápido e profundo. A morena se desmanchou em prazer nos meus braços.
Batendo duro em sua carne, eu apertava seu traseiro com força, puxando e socando fundo, entrando e saindo.
- Vai. - Estocada. - Dizer. - Estocada.
- Que. - Estocada. - Iria. - Estocada. - Ficar. - Estocada. - Longe. - Estocada. - Do. - Estocada. -
Meu. - Estocada. - P....
-Nã-a-a-o - ela gaguejou com a respiração entrecortada.
-Boa menina. - Aumentei o ritmo enquanto sentia meu p.. latejar, e ela se controlava para não gritar alto pelo gozo que escorria morno por entre suas pernas.
Eu tinha uma boa experiência em lidar com mulheres furiosas. Um caralho duro era um remédio eficaz para todas elas.
Com uma das mãos, puxei o decote de seu
vestido para baixo e apanhei seu seio com a boca, chupando o biquinho entre os lábios, atiçando-a com a língua. Logo senti o novo orgasmo da morena braba, sim, ela estava gozando de novo. Uma boa foda e orgasmos múltiplos são uma das minhas especialidades.
Senti a pressão em minhas bolas e o desejo irradiando pelo meu p..... Soltei seu seio e repito a chupada no outro.
- Ah... "Rico" - ela gemeu chorosa.
O gozo certeiro espalhou-se por nossos corpos. Soltei seu mamilo e saí de dentro dela devagar. Cátia respirou ofegante e ajeitou o vestido assim que desceu do balcão.
- Sem brigas hoje. Ouviu? - Ela ralhou, apontando para as duas novas prateleira de vidro atrás do balcão.
Fechei a calça e dei uma risadinha lembrando da semana passada, da foda com a garçonete e da briga com seu marido.
Como é mesmo o nome da loirinha?
- Como é que eu ia saber que a garota é casada?
- Defendo-me com ar ofendido.
- Bom... para começar, se você olhasse para a aliança na mão da Carla e não para o rabo... acredite, você saberia. Cátia sai resmungando em voz alta.
- Como se uma aliança fizesse diferença. Você enfia em seu p... qualquer rabo de saia! - Ela bateu a porta do banheiro feminino.
Aliança? Por mim, ela poderia estar até de coleira. Se ela quisesse comer eu a comeria !
À medida em que as horas se arrastavam, a música alta e o som de copos batendo nas mesas aumentava. Eu estava sentado em uma das banquetas altas do balcão, aproveitando uma boa cerveja gelada.
- Cátia, meu anjo, a cada sexta-feira que passa, você fica mais linda. - Jairo cantou a morena que servia uma caneca de cerveja com habilidade. - Quando é que você vai aceitar casar comigo?
Jairo era o veterinário que trabalhava na fazenda.
A cada quinze dias, ele vinha da capital para cumprir seus compromissos aqui no interior.
- Está ouvindo isso, Rico? - Ela me perguntou com uma pontada de indignação. - Ele quer casar comigo. CASAR!
- E o que está te prendendo? Por acaso, tem uma corda invisível te prendendo ao meu pau?
- Você é um animal! - ela xingou.
Jairo me puxou pelo braço e me tirou dali antes que a confusão aumentasse e ela nos colocasse para
correr.
- Bora jogar uma partida de sinuca. Guarde sua gentileza para você, peão.
Eu dou uma risada e esvazio a caneca de cerveja, largando o copo na bandeja de uma das garçonetes que desfilam pelo Rufião.
- Eu vou jogar. Mas o perdedor paga as bebidas do outro pelo resto da noite - disse, apanhando um dos longos tacos de madeira e passo um giz na extremidade mais fina.
Jairo me imitava..
Duas loiras conversavam noutra ponta do bar e olhavam para mim. Eu conhecia aquele olhar. Era o típico 'me coma logo'!
Fui até as duas e o sorriso delas aumentou um pouco mais. Os seios quase pulavam para fora da camiseta branca apertada, curtas o suficiente para deixar a barriga de fora e a calça justa marcava o corpo. Ambas tinham pontinhos brilhantes no umbigo.
- Moças. - Ergui o chapéu e dei uma piscada rápida. - Vou jogar com meu amigo ali. Será que podem cuidar disso para mim.
Entreguei meu chapéu a elas.
- Recompenso vocês daqui a pouco.
Elas riram juntas e a que pegou o chapéu chegou mais perto e disse ao meu ouvido:
- Boa sorte.
- Não preciso de sorte - respondi. - Eu faço a minha própria sorte.
Voltei para a mesa de sinuca e Jairo posicionava as bolas coloridas dentro do triângulo para que ficassem todas unidas.
- Dona Isaura está preocupada com o pessoal de São Paulo. Ela me contou que semana passada veio um homem querendo comprar a fazenda. Alguma coisa assim.
Dou a primeira tacada e as bolas rolam pelo tecido verde da mesa, e três entram nas caçapas.
- Minha mãe não tem motivos para se preocupar
com isso. Vou expulsar qualquer engomadinho que tenha coragem de pôr os pés na fazenda.
É a vez de Jairo. Ele também é bom. Me distraí quando as loiras me cercaram, um olhar convidativo brilhando.
- Podemos assistir mais de perto? - A garota sorriu.
- Claro.
Cátia passa por nós equilibrando uma bandeja com canecas cheias. Eu pego uma delas e ergo no alto.
- A noite está só começando!
Eu estava certo. Entramos madrugada a dentro bebendo, flertando... e, para finalizar, fodendo.
Quando abri os olhos, senti uma pontada de dor, a luz que passava pela janela da sala fazia minha cabeça latejar.
Eu mal lembrava como havia chegado ali. Nós três estávamos completamente nus, cada uma das loiras exaustas e entregues ao sono pesado.
Flashes de sexo selvagem permearam minha mente enquanto eu recolhia minhas roupas espalhadas pelo tapete. Me vesti rapidamente e saí.
No trajeto de volta para a fazenda, eu tentava lembrar o nome das gostosas do bar, mas até pensar
naquilo fazia minha cabeça martelar. Decidi que aquilo não era importante, mas que elas tinham uma bela bunda, ah... tinham.
A fazenda era a uma hora e meia da cidade, quando finalmente estacionei a caminhonete em frente à casa, já passava das dez da manhã. Algumas galinhas corriam soltas pela grama.
- Ziraaaa! - gritei.Ela apareceu segundos depois na porta da casa e abriu um largo sorriso ao me ver.
- Eita que a festa no rufião deve ter sido boa!
Parece que cê foi atropelado por um caminhão.
Alzira tinha dezessete anos, eu a vi nascer. Ela é
filha de um dos agricultores que trabalham aqui na fazenda.
Ela ri e me dá um abraço apertado, ficando na ponta dos pés para me roubar um beijo.
Irritado, eu a afasto.
- Pare com isso, garota. Vá juntar essas galinhas e pare de besteira - ralho, pois eu a vejo como uma irmã mais nova, e isso é nojento.
Ela bufa contrariada, mas obedece e começa a catar as galinhas fujonas.
A ressaca arrebentando minha cabeça ainda é persistente. Bato os pés no capacho, tirando o barro das botas e penduro o chapéu no suporte ao lado da porta. Amadeira do chalé estala sob meus passos pesados, o que me faz lembrar de que preciso consertar o piso.
Vou direto para a cozinha, ignorando as vozes vindas da sala. Sirvo, em uma caneca metálica, um café preto recém passado. O cheiro da bebida paira pelo
ambiente. Tiro a camisa e largo sobre a cadeira da cozinha antes de beber.
O aroma do bolo de milho que vem da sala me faz ir até lá, apesar de que a única coisa que quero realmente é dormir.
Uma mulher observa a vista para a fazenda enquanto se abana com um pedaço de papel. Ela tem os cabelos volumosos puxados para o lado, caindo sobre o ombro esquerdo. Meu olhar se arrasta devagar por cada curva de seu corpo e se demora no traseiro gostoso. O vestido preto com alguns detalhes em amarelo e o salto fino ao final de suas pernas grossas mostram que ela não é daqui.
Ela bate a ponta do pé impacientemente.
A morena é gostosa para caralho. Já sinto meu pau querendo conhecer mais de perto.
- Bom dia, moça! - cumprimento aproximando-me.
Ela se vira no mesmo instante, pega de surpresa. Sua comissão de frente é tão atraente quanto sua bunda. O decote de seu vestido mostra seios fartos e grandes.
Calma, peão... está todo mundo em casa... Mas será um prazer levá-la para o mato. Sorrio pensando em como seria fodê-la de todas as maneiras imagináveis.
- Bom dia. - Ela estende a mão para me cumprimentar. - Carolina Oliveira Ferraz.
A excitação morre. Ela me olha de cima a baixo com o nariz empinado e as sobrancelhas arqueadas.
- Depois que você tomar um banho e vestir roupas apropriadas, vamos conversar - diz decidida...
CONTINUA...
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