#BRUTO - CAPÍTULO 14 - Corpo a Corpo
07/03/2018
HENRIQUE BRANDÃO
O grito de Carolina chamou minha atenção e quase não acreditei em minha sorte. A potranca estava lá, pendurada na alta mangueira. Seu vestidinho que ontem mal cobria a polpa da bunda agora, nessa posição, não cobria mais coisa nenhuma. Um sorriso malicioso surgiu em meus lábios. Aquilo era bom demais para ser verdade. A roupa da doutora cobria seu rosto. Ela usava um sutiã vermelho escuro, o tecido era algum tipo de renda transparente e, à medida em que eu me aproximava, podia ver os biquinhos de seus peitos implorando para serem sugados.- Não, não, não - ela choraminga quando fico a menos de meio metro de distância.Uma risada escapa de mim. Só assim ela percebe que estou perto.- Eu odeio você - ela rosna furiosa.Eita, diaba gostosa do caralho, olho para as coxas grossas e para a calcinha que cobre sua boceta. O vermelho contrasta com sua pele. Eu poderia arrancar aquele pedacinho com os dentes, aí eu a comeria sem dó. Devagar, minhas mãos foram de encontro as laterais de seu corpo, meus dedos roçaram em sua pele macia antes de puxar o tecido do vestido até deixá-la quase nua.- Eu odeio mais - repito com os lábios bem próximos dos dela e sorrio.Ela grunhe como uma gata braba. Dou dois passos para trás e meu olhar seconcentra em seus peitos que estão quase saindo do sutiã. A peste os cobre com suas pequenas mãos.- Gostei da calcinha. - Umedeço os lábios dando uma boa olhada em seu traseiro.Ela tenta me arranhar, mas eu me afasto a tempo.- Pode deixar que eu dou uma igualzinha a você quando eu descer daqui, mas acho que você vai preferir rosa.- Shiuuu. - Eu coloco o indicador em seus lábios grossos e vermelhos. - Por que você estraga o momento falando? Do jeito que essa sua boquinha se mexe, eu já imagino ela incansável, subindo e descendo um algo bem mais prazeroso.A potranca tenta morder meu dedo. Sorrio e tiro a mão a tempo.- Com essa brabeza você não vai conseguir nada de mim, não reparou que eu gosto das mulheres mais dóceis e mansinhas?- Só que eu não sou sua mulher e nunca vou ser- ela brada vermelha de raiva.Eu passo a mão pela barba cerrada pensando na situação.- Eu não sou o responsável por você estarpendurada aí como um cacho de banana madura. E não vejo nenhuma vantagem, ou melhor, não tenho nenhum motivo para tirar a doutora daí, vou ter muito trabalho para cuidar do celeiro.Ela estreita os olhos e me encara irritada, mas continua em silêncio.- Talvez se eu tivesse algum tipo de bandeira branca... - Sugiro olhando para seus peitos. - Algo que simbolizasse nossa trégua. Estou disposto a não revidar essa sacanagem que você aprontou para mim.- O que você quer?- Um beijo.- Rá! - Ela força uma risada. - Prefiro morrer presa nessa árvore a ter você me tocando.- Um beijo sem mordidas, arranhões ou coices, apenas um beijo. Eu sorrio e coloco a mão no peito em forma de juramento.- Um beijo em qualquer parte do corpo - completo.Sua boca se abre em forma de O, e ela xinga.- Vá se ferrar, peão. Eu vou ter a satisfação de ver você cavando a minha cova.Dou de ombros e me viro, ando sem pressa e, quando estou quase chegando na rede, eu a ouço gritar.- Um beijo na boca e sem mãos me tocando!Meu P... lateja duro e eu não o cubro quando me viro para encará-la.- Um beijo na boca e você me dá esse seu sutiã.Só de pensar naqueles peitos se esfregando em mim, os mamilos durinhos roçando contra meu peito. Ela olha para minha ereção, mas finge que não liga.Faço menção de me virar mais uma vez, mas ela grita.- Tudo bem! - diz com a voz revoltada.Eu me volto para perto da potranca. Seu olhar é fogo puro.- Então, vamos aos negócios. - Fico a poucos centímetros de distância de seu rosto. Ela faz um biquinho cor de rosa, os lábios grossos prontos para um beijo leve.Sorrio e contorno seu corpo, tendo como visão suas costas e seu belo traseiro.Ela rosna. Meus dedos deslizam do meio de sua cintura, acariciando sua pele nua, sentindo seu corpo arrepiar com a proximidade, até encontrar o fecho do sutiã.Ela não fala nada. Mas sua respiração é acelerada.Eu não resisto e toco sua tatuagem, os desenhos seguem do quadril até parte da coxa esquerda.- Henrique. -Sua voz é quase uma súplica.Volto a me concentrar em seu sutiã. Eu abro a peça e retorno para ficar frente a frente com a doutora. Ela relaxa os braços e eu retiro a peça devagar, gravando cada curva de sua pele.Essa mulher é muito gostosa. Os biquinhos rosados de seus seios estão pontudos, e eu posso jurar que aquilo é de prazer. Eu cheiro a peça que acabei de tirar de seu corpo.- Quer fazer o que... - Eu a puxo contra meu corpo e a calo com um beijo.Caralho de boca macia que essa diaba tem. Eu sorvo seus lábios suculentos e, com meus braços enroscados em seu corpo, eu a mantenho colada a mim. Ela abre os lábios e sua língua enrosca-se na minha com urgência com a necessidade de quem precisa daquilo para viver, e eu dou a ela, porque eu necessito tanto quanto ela, talvez mais. Sinto as batidas de meu coração duplamente, o meu colado ao dela. Os peitos espremendo-se contra meu corpo, sua maciez saborosa e perfumada, eu preciso devorar essa mulher, comê-la aqui mesmo até o a noitecer e depois começar tudo de novo.Eu preciso Come-la Meu p... precisa. Eu sei que ela quer.Com uma única mão, puxo sua coxa e Carolina impulsiona seu corpo para cima, enroscando suas pernas torneadas e grossas em meu quadril. Ah, diaba... Um pequeno triângulo vermelho separa meu pau de sua bocetinha, a minúscula calcinha não é o suficiente para esconder a excitação que escorre por entre suas coxas e provoca ainda mais meu pau. Com ela trepada em mim, dou alguns passos até a árvore e pressiono seu corpo contra o tronco. Ela geme sem descolar os lábios dos meus. Essa potranca precisa ser comida logo.- Henrique - ela sussurra manhosa e mordisca meu pescoço.Meu pau lateja, ansioso para arrebatar aquela bocetinha encharcada por horas e horas. Inclino a cabeça e abocanho seu seio, roço os dentes levemente em seu mamilo e sugo, fazendo-a gemer alto.- Eu preciso ouvir você dizer que quer - digo quando solto o biquinho pontudo de seu peito gostoso. O suor escorre por nossos corpos.- Diz. - Meu pau roça em sua bocetinha, quase rasgando a calcinha.Abocanho seu outro seio e o chupo incansavelmente, lambendo e brincando com o mamilo até ela gritar de prazer.- Eu quero. - Solto seu mamilo e deposito uma mordida, seguida de um chupão intenso em sua nuca, sua pele agora é salgada e perfumada, e eu quero mais, muito mais.Com Carolina agarrada a meu corpo, eu a debruço sobre a grama e, com um puxão, rasgo a calcinha pelas alças laterais. Carolina não protesta.- Deixe essa bocetinha bem aberta porque eu vou te comer gostoso. - Eu me debruço sobre ela e apoio o peso de meu corpo sobre os braços. Meu pau roça por sua bocetinha escorregadia. Eu sabia que ia domar você, potranca braba. Esfrego a cabeça de meu pau em seu ponto de prazer, e ela crava as unhas por meus braços. Rebolando debaixo de mim, penetro o quanto antes.- Iahhhhhhhhhhhhhhhaaaaaaaaaaaa!!! - O grito de vibração vem de não muito longe, seguido por uma buzina.Por estarmos no meio da grama alta, não dava para saber ao certo o que os peões que estavam na carroceria viram.Carolina me lança um olhar mortal quando imagina que eu tenha alguma coisa a ver com a plateia que já uivava e gritava vibrando. Eles tinham visto.O chute que a potranca me acertou nas bolas me fez rolar para o lado e gemer de dor. Ela corre para dentro do chalé e eu posso ouviras paredes tremerem quando ela arrebenta a porta em uma batida violenta.- Caralho de potranca braba!Recolho algumas roupas cor de rosa do varal e volto para dentro de casa. Me visto na sala mesmo. Não há rastro de Carolina. A voz de Silas vem da rua mistura a risada dos outros peões.- Patrão, esqueceu que hoje é o dia do almoço para comemorar a chegada do meu potrinho?- Acho que ele estava tratando de fazer o próprio potrinho. - Aquela era a voz de Jairo.Ah, merda! Visto a cueca e a calça e encontro minhas botas escondidas debaixo do sofá.- Já tô indo, Silas.Ouço o barulho de água vindo da pia da cozinha, Carolina já está vestida, os cabelos rebeldes e volumosos, com as mãos em forma de concha, ela lava o rosto ali mesmo.- Eu não tive...- Não chegue perto de mim! - ela grita me interrompendo e agarra a garrafa vazia que está sobre a pia.Não consigo tirar a imagem dela da minha mente, nua, sua pele em contato com o mato, implorando para ser fodida.- Você passou dos limites comigo! - ela briga.- Nós tínhamos um acordo!- Ah, tá... - disse, não acreditando no que a peste tinha acabado de dizer.- Você quis! - eu urro. - Você puxou meu pau contra sua bocetinha! Ela ainda deve estar molhada de tanto tesão.Ela arremessa a garrafa em meus pés e se arma com um copo.- Saia daqui, seu peão desgraçado - ela rosna.- Esse é seu plano final, me foder na frente de seus amiguinhos ignorantes? Tudo isso para me ridicularizar?- Está louca, mulher?! - berro. - Como eu ia saber que...- Ah, cale a boca, seu infeliz. - Ela atira o copo e, por poucos centímetros, a diaba não me acerta.- Você acha mesmo que eu ia ficar me derretendo por essa minhoquinha que você chama de pau.O meu namorado é muito melhor que você em todos os sentidos.- Ele é tão bom que você está aqui e ele está a quilômetros daqui! - digo já sem paciência. Dois pratos voam e ela se mune com uma travessa.- Atire isso e eu mesmo te dou a surra que seu pai não deu! - rujo irritado por ela não me ouvir.Potranca ergue no alto da cabeça a tigela, mas a voz de minha mãe nos interrompe.- Vocês ficaram doidos? - Seu tom é severo.- Eu saio por alguns dias e vocês quase colocam a casa abaixo.Carolina tenta retrucar.- Esse seu filho é um... - Mas minha mãe a interrompe.- Menina, você fique quieta que eu ainda não terminei! - Dou uma risadinha e pisco para a diaba da potranca. - Henrique, você já levou isso longe demais.Os dois passaram dos limites.- Mas... - tento explicar.- Cale a boca menino e me deixe falar! Você pode ter quase dois metros de altura, mas eu ainda sou sua mãe! Você tem a obrigação de me respeitar! - Ela olhou para Silas e Zira que assistiam a tudo sem piscar. - Traz a corda lá do celeiro.O peão obedece.- Pensei que fossem duas pessoas adultas, mas eu me enganei. - Ela olha para Zira. - Sabe o que eles são? - Ela balança a cabeça sem dizer a resposta. -Mulas, Zira. Esses dois são dois jumentos teimosos.Silas volta menos de cinco minutos depois com uma corda grossa.- Amarre uma ponta nela e a ponta nele - Dona Isaura ordena, não há brincadeira em sua voz.Ela chegou mais perto enquanto Silas obedecia e amarrava a ponta de uma corda em minha cintura, e logo a outra ponta na de Carolina.- E vocês, ousem tirar essa corda antes que EU... - ela bate no próprio peito com o indicador. -permita. Apenas experimentem!Agora, sumam da minha frente e vão dar um jeito naquele celeiro e só saiam de lá quando não houver mais nenhum pingo de tinta manchando as paredes.Potranca empinou o nariz e saiu pisando duro, acorda que nos unia se esticou pouco mais de um metro e meio, e então ela foi forçada a parar, já que eu ainda não tinha me movido.- Anda, Cavalão, asssshhhtahhhh. - Ela imita a forma que toco os cavalos.Diabo de mulher.Eu a sigo sem tirar os olhos de seu traseiro que rebola de um lado para o outro.Potranca gostosa do caralho!
CONTINUA...
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