#BRUTO - CAPÍTULO 16 - Passado
Henrique Brandão
Carolina acordou em um sobressalto e empurrou meu corpo, tentando se soltar de meus braços, me estapeando e me arranhando como uma gata brava.- Para mulher - rujo, segurando seus pulsos.- Ficou louca?- Me solta, peão. - Ela grita e monta em mim nua, tentando acertar meu rosto. Eu a aperto com mais força e sinto meu pau endurecer à medida que ela remexe seu corpo sobre o meu.- Você pensa que eu sou essas caipiras que você come onde e quando quer?A potranca é braba.- Não, você não é! - Puxo seus pulsos fazendo ela se inclinar na minha direção, seus peitos gostosos roçam em meu peito, e eu sinto sua respiração em lufadas furiosas.Nossas bocas ficam a centímetros de distância uma da outra.Quero aquela boca chupando meu pau. Lambendo e tudo, boca gostosa do caralho.- Você é uma potranca braba que eu adorei montar e vou montar de novo. - exijo e mordo seu lábio, capturando sua boca em um beijo. Solto seus pulsos e minhas mãos agarram seus quadris, cravo os dedos em sua carne, ela é tão quente emacia.Carolina enfia as unhas em meu ombro e me arranha com força. Meu corpo, em resposta, se enrijece ainda mais. Sem desgrudar sua boca da minha, eu encaixo meu pau em sua boceta.Ela geme entre o beijo e começa a rebolar gostoso em minha ereção, mexendo devagar, não resistindo, a diaba é teimosa, mas não pode lutar contra o próprio corpo. Ela esfrega a boceta e engole meu pau inteiro. Carolina se mexe devagar para sentir toda minhadureza esfregar-se em um ponto sensível até ela se desmanchar em prazer.- Isso, gostosa. - Solto sua boca. - Mela meu pau gostoso.Carolina choraminga de prazer, e eu sinto um líquido quente escorrer pela base do meu pau.- Goza gostoso, potranca. - Exijo, olhando diretamente nos seus olhos. Ela está mais linda e gostosa do que jamais a vi, inteiramente nua, os seios balançando, exposta, os cabelos rebeldes, o suor escorrendo pelo rosto sem maquiagem... Diabo de mulher gostosa. Eu ia foder aquela bocetinha apertadinha, até deixá-la mansinha de novo.- Humm... - ela geme, sentindo o prazer escorrer pela xotinha escorregadia.- Fala quem é o Bruto, fala? - provoco e pressiono seu clitóris dando um pequeno beliscão, ela se contorce e geme alto.A peste não responde, apenas geme e continua a rebolar no meu pau, sei que ela está gozando de novo.Meu pau está estourando, mas eu quero continuar fodendo, solto seus quadris e agarro seus seios. Belisco seus mamilos, e ela começa a cavalgar. Ela pula em meu pau... Subindo e descendo em um ritmo violento de prazer, a pressão em minhas bolas espalha-se pela cabeça, sinto o sangue bombeando pelo pau que bate dentro de sua bocetinha, socando, socando duro.- Bruto... - ela geme com a voz falha, arqueando o corpo para trás.- Isso, gostosa, está sentindo a cabeça do meu pau martelar lá dentro da sua bocetinha apertadinha?- Humhumm... - choraminga com a boca aberta.- Está sentindo rasgar tudo? - Eu me sento e ajeito suas pernas em volta da minha cintura, o encaixe é perfeito, e eu sinto até as bolas roçando em sua bocetinha molhada.- Não pare. - Ela implora ao meu ouvido com a voz quase sumindo em um sussurro sensual. Eu beijo seus seios e continuo as estocadas antes de conseguir dizer.- Eu. - Estocada. - Não. - Estocada. - Vou. - Estocada. - Parar.Os dedos de Carolina vagueiam por meus cabelos entre carícias e puxões. Ela pula gostoso em meu pau. Seus gemidos se perdem em meio aos soluços de prazer.- Diz, quem é o dono dessa bocetinha? - ordeno estocando em um ritmo feroz.- Bruto! - ela responde tentando retomar o fôlego.- Fale! - rosno, capturando seu seio suado e começo a chupar seus peitos. Gostosa!- Bruto! - ela grita puxando meus cabelos. Meu pau lateja.- Boa menina. - Acaricio seu traseiro e enfio um dedo em seu cuzinho. Ela me arranha mais forte.- Calma, potranca, eu tô só começando. - Ela mela meu pau. - Agora imagina meu pau bem aqui, arregaçando esse cuzinho.Carolina me morde o pescoço e não para de pular em um ritmo intenso e furioso. Nua. Gostosa. Selvagem.- A cabeça grossa alargando aqui. - Enfio mais um dedo, e ela grita de prazer. O movimento dos meus dedos entrando e saindo de seu rabo acompanham o ritmo de minhas estocadas em sua bocetinha.- Vai gritar quando eu foder seu rabo? Vai gemer quando eu gozar nesse traseiro e encher ele de porra?- Vou. - ela geme excitada.- Caralho, diaba. Você me deixa com o pau estourando. Essa sua bocetinha meladinha de tanto gozo está me deixando maluco.- É tão grosso. - Ela geme esfregando-se suada contra meu corpo. - Eu não aguento.- Então pede, porra. - Agarro-a pelos cabelos e aproximo sua boca da minha. - Pede.- Me enche de porra, peão! - ela implora enquanto goza. Meu pau lateja dentro dela, e eu estoco de novo e de novo. Duro.Caralho duro de que ela tanto precisa. E a porra escorre grossa por sua bocetinha. Nossos corpos relaxam e eu me deito puxando-a contra meu corpo, ainda montada, ela se ajeita e acomoda a cabeça em meu peito suado. Sinto seu coração martelando forte contra o peito, mas não falo mais nada e a deixo dormir em meu peito, mesmo que o sol brilhe alto no céu, já passando do meio dia.
*Não consigo dormir, não com uma gostosa do caralho como ela nua sobre mim, eu já estou louco para fodê-la de novo e comer aquele rabo.- No que você está pensando? - A voz dela me pega desprevenido, não percebi que ela tinha acordado.- Que preciso te comer de novo. - Digo a verdade.Ela belisca meu braço e sai de cima de mim, deitando no feno ao meu lado.- Você não cansa? - ela pergunta fingindo estar braba.- De te comer?A potranca belisca os músculos de minha barriga.- Seu bruto.- Era bem isso que você estava gritando algum tempo atrás... - afino a voz. - Bruto. - Imito seu gemido. - Bruto...Ela me arranha e eu a puxo para mais perto.- Não, não canso de te comer.Ela bufa e seus dedos vão de encontro aos anéis presos na correntinha dourada que ela usa no pescoço.Silêncio.- Conte-me.- Vá se ferrar, peão - ela xinga irritada, agora ela não está fingindo. - Não quero falar sobre isso.- Eu quero saber - exijo, segurando a mão que toca as os anéis. Eu a puxo para minha boca e mordo seusdedos de leve, transformo a mordida em um beijo. Ela suspira contrariada e resolve falar.- Quando eu entrei para a faculdade, conheci oMatt, ele era o cara mais lindo que eu já havia conhecido.- O engomadinho que veio aqui alguns dias atrás - interrompo com um ar de deboche e um sorriso de descrença.- Se você não calar a boca, eu não conto mais porra nenhuma. - Ela dá uma patada, e eu fico quieto. Égua!Ela continua a história.- Eu fiz de tudo para conquistar o Matt, tudo mesmo.Pigarreio porque não quero nem pensar o que o tudo inclui, mas a potranca me olha torto, e eu continuo quieto.- Em uma noite quando descobri que ele jogava para o outro time, eu quase surtei, ou melhor, eu surtei. Eu decidi atormentar a vida dele. Eu não estava acostumada a ouvir um não.É, eu já percebi isso!- Em uma festa, pichei todo o carro do Matt com batom. Quando fiquei esperando escondida para vera reação dele, descobri que havia pichado o carro do irmão dele, Carlos. Foi naquela noite fatídica que eu não consegui correr o suficiente que ele entrou na minha vida.Falar desse tal de Carlos parecia trazer uma pontada de ressentimento e felicidade na voz de Carolina.- Nós rolamos no gramado da faculdade, foi cômico. Carlos disse que me perdoaria se eu desse meu telefone. Começamos a namorar logo depois do segundo encontro. Nós fizemos a faculdade de direito juntos. Eu, Matt e Carlos. No ano em que eu estava prestes a me formar, o melhor de minha vida, juventude, beleza e inteligência, Carlos me pediu em casamento, e eu aceitei.Ela engoliu em seco e passou a mão por minha barba cerrada.- Tudo não poderia ser mais perfeito, nos amávamos. - Ela fechou os olhos como se suas palavras a levassem direto para as lembranças as quais ela estavam e confessando. - O perfume das rosas brancas que enfeitavam os bancos, a igreja lotada com nossos familiares, Carlos vestindo um lindo fraque de noivo. A marcha nupcial. Meu DEUS... Se eu soubesse...Passo o polegar, capturando uma lágrima que escorre pelo canto de seu olho.- Meu pai nos presenteou com um lindo Camaro Amarelo. Após a cerimônia, corremos pela igreja, a chuva de arroz, os gritos de felicidade, as latinhas presas na traseira do carro. Nós não podíamos estar mais felizes.Outra lágrima caiu. Elas caíam mais rápido do que eu podia enxugá-las.- Carlos dirigia rápido, e eu o incentivava a pisar fundo, nós éramos os donos do mundo e, naquele momento, e eu sentia que podíamos! A explosão e os vidros do carro estilhaçando... Naquela noite, eu o perdi.- Shiuuu. - Eu a puxo contra meus lábios.Beijo o caminho feito por suas lágrimas e logo capturo seus grossos lábios. Nosso beijo é salgado e faminto, como se ali, em minha boca, ela pudesse encontrar a resposta para sua dor, em meu corpo, ela encontraria o prazer. A verdade é que eu era um quebrado fodido e não tinha a capacidade para lidar com ela ou seu sofrimento, eu já tinha meus próprios problemas, pela segunda vez em anos, eu quebrei minha rotina noturna e aquilo não poderia ir adiante. Mas eu já não estava mais pensando com a cabeça, e sim com o pau. Eu estava duro eu queria comê-la de novo. Pela maneira como me beija, ela precisa de mais. Mais caralho. Juntamos a fome com a vontade de foder.
*Era noite quando caímos exaustos no chão daquele celeiro, sem forças para falar ou brigar. Eu apenas me vesti e joguei aos seus pés seu vestido. - Vista-se. - Ela não gostou do meu tom eretrucou.- Brucutu!- Então fique pelada, porra! Mas agora precisamos ir. - Olho em meu relógio de pulso, quase sete da noite. - Porra! - reclamo, indo na direção do carro. A peste vem atrás de mim praguejando.- Isso tudo é porque você esqueceu da visita do tal fiscal?- Cale a boca, doutora e não me atrapalhe agora, tenho que consertar a Carolzinha. - Abro o capô da caminhonete e começo a conectar alguns cabos.A visita do fiscal é o de menos, o que me atormenta é outra coisa. Tomo um choque quando junto dois fios.- Ah, caralho!Ela ri e retruca: - Bem feito.Ela senta no banco do passageiro e quase arrebenta a porta com a força que fecha. O motor começa a tremer. Isso!Sinto o olhar furioso de Carolina sobre mim, eu a ignoro e me sento ao volante.
*- Onde os dois andaram? - Zira pergunta curiosa quando passamos pela porta do chalé.- Diz para a mãe servir a janta. Carolina sai bufando furiosa à minha frente e passa direto para o quarto. Diacho de mulher.Não tenho tempo para resolver seus ataques agora. Só espero que ela não demore a dormir. Minha mãe serviu dois pratos de comida e deixou sobre a mesa, ela sentou noutra cadeira e continuou abordar.- Zira, leve esse prato para a doutora. - Minha mãe pede, ainda olhando para o bordado de flor que começa a se formar no tecido.- Não leve porra nenhuma - eu xingo. - E vocês duas estão proibidas de dar qualquer comida a ela. Acabou a porra da palhaçada.Levanto da cadeira e saio pisando duro. Aquilo tem que acabar de uma vez. Vou até o quarto e sigo direto para o banho. Escovo os dentes e me deito na cama. Nu.- Quer mais uma foda antes de ir embora amanhã cedo, doutora, acho que vai querer se despedir de um caralho duro - Rosno. - Posso fazer isso por você.Ela se vira me fulminando com ódio puro.- Odeio você. - diz furiosa.- Eu odeio mais. - Fecho os olhos e torço para que a madrugada chegue logo.
CONTINUA...
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